
A Augusto Melo Corinthians viveu um momento tenso neste sábado (31), quando o presidente afastado tentou invadir a sala da presidência no Parque São Jorge para reassumir o cargo. A confusão gerada levou à intervenção da Polícia Militar, reacendendo a crise interna do clube. Neste artigo, vamos detalhar os desdobramentos dessa situação que tomou conta dos bastidores do Corinthians.
Contexto da tentativa de invasão de Augusto Melo
O contexto da tentativa de invasão de Augusto Melo ao Parque São Jorge está diretamente ligado à crise política que assola o Corinthians. Após seu afastamento, Melo apresentou um ofício assinado por Maria Angela de Souza Ocampos, conselheira que se autodeclara presidente do Conselho Deliberativo. No documento, ela anula todos os atos do presidente interino Osmar Stabile, incluindo o impeachment de Melo, abrindo uma brecha para seu retorno.
Essa manobra, no entanto, não é reconhecida pela atual diretoria, que a considera uma tentativa irregular de reassumir o comando do clube. A tensão aumentou quando Melo, munido desse documento, tentou acessar a sala da presidência, gerando um bate-boca e uma situação de conflito no local.
O episódio reflete uma disputa acirrada dentro do Corinthians, onde questões estatutárias e políticas internas se misturam, deixando os torcedores e membros do clube em alerta sobre os rumos da gestão.
Reação da diretoria e intervenção policial
A reação da diretoria do Corinthians foi imediata diante da tentativa de invasão de Augusto Melo. Osmar Stabile, presidente interino, não reconheceu o documento apresentado por Melo e acionou a Polícia Militar para conter a confusão no Parque São Jorge. A intervenção policial foi necessária para garantir a ordem e evitar que a situação escalasse ainda mais.
A Comissão de Justiça do Conselho Deliberativo classificou a ação como um “golpe”, destacando que não há respaldo estatutário para a manobra de Melo e da conselheira Maria Angela. Em nota oficial, Stabile reforçou que qualquer mudança na presidência deve respeitar o Estatuto do clube, que exige aprovação em plenário para afastamento do presidente do Conselho Deliberativo.
Além disso, a pressão de torcedores que invadiram o local e cobraram explicações só aumentou o clima de tensão. Augusto Melo afirmou ter sido ameaçado durante o episódio, mas não detalhou quem teria feito as ameaças. A situação expõe a fragilidade política do Corinthians e a necessidade de diálogo para superar a crise.