Presidente Conmebol pode virar persona non grata no Rio por fala racista
  • junho 5, 2025
  • Gustavo Santos
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A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou um projeto para declarar Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, como persona non grata devido a uma declaração racista. Embora simbólica, essa medida representa uma reprovação pública e pode impactar sua reputação, aguardando ainda a segunda votação e sanção do prefeito para ter efeito oficial.

A declaração de persona non grata para o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, está ganhando força na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Tudo começou após uma fala racista do dirigente, que comparou a Libertadores sem clubes brasileiros a “Tarzan sem a Chita”. Este artigo explora o que essa medida simboliza e quais podem ser suas consequências para Domínguez.

O que significa ser persona non grata?

Ser declarado persona non grata significa, literalmente, ser uma “pessoa não bem-vinda”. Essa expressão vem do latim e é muito usada no contexto diplomático para indicar que um indivíduo não é mais aceito ou desejado em determinado lugar ou país.

No caso do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou um projeto que o classifica como persona non grata devido a uma fala considerada racista. Embora essa declaração não impeça legalmente sua entrada na cidade, ela carrega um peso simbólico enorme, demonstrando o repúdio oficial da cidade à sua conduta.

Essa medida é uma forma de protesto formal do município, que usa o instrumento para expressar sua indignação e posicionamento contra atitudes que ferem valores sociais, como o respeito à diversidade e à igualdade racial.

Vale lembrar que, em contextos diplomáticos, a declaração de persona non grata pode levar à perda de imunidades e privilégios, mas no âmbito municipal, como neste caso, tem caráter mais emblemático e político, servindo para marcar uma linha clara contra comportamentos inaceitáveis.

Consequências da declaração para Alejandro Domínguez

A declaração de persona non grata para Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, traz principalmente um impacto simbólico, mas que não deve ser subestimado.

Primeiro, essa medida representa uma forte reprovação pública por parte da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, mostrando que a fala racista do dirigente não será tolerada pela sociedade carioca. É um alerta para que figuras públicas e líderes esportivos tenham mais cuidado com suas palavras e atitudes.

Apesar de não impedir formalmente a entrada de Domínguez na cidade, a declaração pode afetar sua imagem e reputação, tanto no Brasil quanto internacionalmente. Isso pode gerar pressões para que ele se retrate ou adote posturas mais respeitosas no futuro.

Além disso, em contextos diplomáticos, ser persona non grata implica a perda de imunidades e privilégios, mas no caso de uma autoridade esportiva, as consequências se limitam ao âmbito político e social, podendo influenciar negociações e relacionamentos com entidades locais e nacionais.

Por fim, o projeto ainda precisa passar por uma segunda votação e ser sancionado pelo prefeito Eduardo Paes para que a declaração tenha efeito oficial, o que mantém a expectativa sobre os próximos passos dessa situação polêmica.

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