
O julgamento do recurso de Robinho pelo STJ está marcado para 13 de março, onde a defesa do ex-jogador, condenado a nove anos de prisão por estupro na Itália, argumenta que a pena não foi corretamente analisada, destacando diferenças nas legislações dos dois países e solicitando uma possível redução da pena devido aos bons antecedentes de Robinho.
O julgamento de Robinho pelo STJ está marcado para 13 de março. O ex-jogador, condenado a nove anos de prisão por estupro, busca reverter a decisão da justiça italiana.
O que a defesa de Robinho alega?
A defesa de Robinho apresenta argumentos consistentes na tentativa de reverter a condenação. Eles afirmam que o STJ não analisou adequadamente a dosimetria da pena, simplesmente reproduzindo o que foi decidido na Itália. Essa alegação é crucial, pois a diferença nas legislações entre os dois países pode impactar diretamente a aplicação da pena.
Um dos pontos levantados é que a pena mínima para o crime de estupro na Itália é de oito anos, enquanto no Brasil, a pena mínima é de seis anos. Essa discrepância é fundamental para a argumentação da defesa, que busca uma revisão da sentença com base nas normas brasileiras.
Além disso, a defesa destaca que Robinho é réu primário e possui bons antecedentes, o que, segundo eles, deveria ser considerado na hora de avaliar a possibilidade de redução da pena. O fato de ter uma conduta anterior sem registros criminais pode influenciar a decisão do tribunal.
Esses argumentos são parte de uma estratégia mais ampla para tentar garantir que Robinho não cumpra a pena de forma integral, buscando, assim, um desfecho favorável ao ex-jogador.